segunda-feira, fevereiro 28, 2011

A energia nuclear pode ajudar a reduzir nossas emissões?

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A Eletronuclear divulgou hoje bons números para mostrar o papel das usinas atômicas para garantir energia com menos mudanças climáticas. O grande argumento da empresa estatal é a capacidade de as nucleares fornecerem energia complementar às hidrelétricas. As nucleares ajudariam a atender à demanda nos períodos de estiagem, quando a produção das barragens precisa ser reduzida.

O estudo da Eletronuclear compara a eletricidade das usinas nucleares com a das termelétricas (a gás, carvão e óleo combustível), usadas regularmente para complementar a produção hidrelétrica no Brasil. Segundo o levantamento, as emissões de gases de efeito estufa do setor elétrico seriam, em 2006, 3% maiores se, ao invés da energia nuclear, a mesma participação de fontes fósseis estivesse gerando eletricidade.

O estudo foi feito pela Ecen Consultoria, para a Eletronuclear. A Ecen também estimou o quanto a energia nuclear reduziria em emissões poluentes se for colocado em prática o plano nacional de energia do governo federal, que prevê mais usinas em operação. Se a participação das nucleares na capacidade instalada do Brasil subir dos atuais 1.950 megawatts para 7.300 até 2030, como prevê o plano, as usinas atômicas evitariam o lançamento de 437 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera. Seria o equivalente a 19% das emissões.

O estudo analisou o ciclo atual de produção da energia nuclear. Contou todas as fases do processo: da mineração do urânio, passando pela construção do reator, incluindo a fase de geração e até o desmonte do reator. Só não considerou o depósito final dos resíduos nucleares, porque isso ainda não existe no Brasil.

As nucleares são vistas hoje como um caminho para garantir o fornecimento de eletricidade com fontes que não contribuem para o aquecimento global. Países com planos ambiciosos de redução nas emissões apostam em novas nucleares para abastecer a população. Mas não está claro se essa é a melhor opção para o Brasil. Ainda falta entender melhor os custos da energia nuclear, considerada a opção mais cara entre as disponíveis para o Brasil. Mas os números recentes sobre as emissões podem ajudar nesse debate.


Fonte: Blog do Planeta

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Revitalização do Horto Municipal tem parceria com a FATEC-JAHU

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Uma parceria entre a Fatec-Jahu e a SEMEIA está rendendo resultados muito positivos nesta semana. Alunos do curso de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, voluntariamente, estão realizando atividades de revitalização do Horto Municipal, melhorando as condições das trilhas interpretativas localizadas no local, com o objetivo de prepará-las para o atendimento ao público, em especial dos alunos da rede pública municipal. Os alunos estão sendo orientados pelos técnicos da SEMEIA que cuidam do Horto Municipal e isso tem agregado conhecimentos práticos aos alunos, dando maior preparo a estes que logo serão profissionais da área ambiental.



quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Nova Rio promove fantasias de Carnaval sustentáveis

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Já pensou em fazer fantasias de Carnaval com caixa de ovo, câmara de pneu, tela de mosquito ou cabo de vassoura? É o que propõe a Nova Rio, empresa de terceirização de serviços. Usando apenas materiais reciclados e reutilizados, os figurinos foram feitos por estudantes de moda.

Foi promovido um concurso numa turma de Moda da Universidade Veiga de Almeida, onde os alunos desenvolveram figurinos usando apenas materiais reciclados. De um total de 50 inscrições, seis modelos foram escolhidos para a campanha da Novo Rio: “Neste Carnaval a Nova Rio transforma fantasia em realidade sustentável”.

“O intuito é despertar a consciência ambiental, que pode fazer parte do nosso dia a dia, seja por medidas simples, como a coleta seletiva, ou por medidas mais criativas, como a confecção de apetrechos para curtir o Carnaval”, explica Bruno Loureiro Kuhl, Gestor de Comunicação e Marketing da Nova Rio.

Confira os figurinos e materiais utilizados na galeria:



segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Trote Ecológico - FATEC-JAHU

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Os calouros do curso de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Faculdade de Tecnologia de Jahu (FATEC), participaram, nesta sexta-feira (18), de uma experiência ambientalmente responsável. Sob coordenação da faculdade e da Secretaria de Meio Ambiente, cerca de 30 alunos levaram o trote ecológico. A ação aconteceu em uma reserva na estrada municipal 334, no trecho entre o Jardim São José e o Condomínio Primavera. A área faz parte da mata ciliar de preservação permanente, na margem do Rio Jaú.

No local nada de tinta, bebida alcoólica ou violência. A única sujeira visível nos alunos, era a das mãos cheias de terra. Afinal o trote também foi uma pequena amostra do que será aprendido e praticado durante o curso. Sob a orientação de monitores da Secretaria do Meio Ambiente, os calouros aprenderam a preparar a terra e plantar mudas de árvores. Ao todo, foram cerca de 80 unidades plantadas que farão parte da preservação ambiental daquele local. Além do plantio, os calouros ouviram uma pequena explicação do coordenador do curso, Jozrael Henrique Rezende, sobre as matas ciliares de preservação permanente.

Segundo o Secretário de Meio Ambiente, Maurício Arruda de Toledo Murgel, a próxima ação em parceria com a Pasta é a elaboração do projeto de educação ambiental que será feito na trilha do horto municipal. O projeto terá o objetivo de educar e conscientizar alunos da rede pública de ensino, além de desenvolver nelas uma sensibilidade maior sobre as práticas ambientalmente corretas e de preservação da natureza.

Fonte: Prefeitura Municipal de Jahu




quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Desperdício de comida gera energia para transporte

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E se os resíduos alimentares provenientes de residências, restaurantes e cantinas de sua cidade fossem transformados em energia e fertilizantes? Utopia? Nada disso. Na cidade de Linköping, na Suécia, as sobras de comida que iriam para o lixo viram biogás, além de contribuírem com a agricultura local.

Implantado em 2001 pela prefeitura de Linköping, o projeto já resultou em menor volume de resíduos (que antes eram incinerados), em maior uso de combustível limpo para o transporte público da cidade e em mais disponibilidade de biofertilizante para a agricultura. A população do município é estimada em 97 mil pessoas.

Até o momento, a quantidade de resíduos incinerados diminuiu em 3.422 toneladas/ano; a produção de biogás aumentou em 1,3 milhão de m3/ano, equivalente a 12,65 GWh de combustível renovável por ano; a quantidade de biofertilizante para a agricultura aumentou em 3.422 toneladas/ano; a quantidade de fósforo para a agricultura aumentou 689 kg/ano - nutriente finito, o fósforo entra novamente no ciclo do ecossistema.

Fonte: Eco Desenvolvimento

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)

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O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), também conhecido como Light Rail, Metrô Leve ou ainda Metrô de Superfície, é um pequeno trem urbano, geralmente movido a eletricidade, cuja estrutura permite ser adequada ao meio urbano existente, o que significa uma alternativa sustentável de mobilidade para as cidades.

Geralmente, os VLTs produzem menos poluição e barulho, chegam a uma velocidade média de 80 km/h e são mais fáceis de serem evacuados em situações de emergência do que outros meios de transporte metropolitano, como o próprio metrô convencional.

A infraestrutura do VLT é tipicamente mais leve do que a do metrô e trens convencionais de longo curso. Os sistemas dessa alternativa de transporte podem ser alimentados por eletricidade, diesel ou até mesmo biocombustíveis. Os veículos elétricos costumam circular nas regiões centrais das cidades, compartilhando o espaço com o restane do tráfego. Mas também há casos de VLTs que evitam a interação com outros automóveis, por meio de plataformas e estações.

Vantagens

* Tem baixo impacto ambiental quando comparado a outras alternativas de mobilidade urbana;
* Independe de combustíveis fósseis para funcionar;
* A implantação custa menos que a de um metrô ou trem de longo curso;
* Produz menor quantidade de ruído (barulho);
* É mais fácil de ser evacuado em caso de emergência;
* Pode funcionar de forma integrada com metrô, ônibus e trem.

Desvantagens

* Pode ocasionar acidentes, uma vez que não costuma ser independente do tráfego;
* Costuma ser mais lento do que metrô, ônibus e trem;
* É mais caro do que o BRT (Bus Rapid Transit), além de demorar mais tempo para ser construído do que este outros sistema.

Fonte: Eco Desenvolvimento
Leia mais: VLT Brasil


quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Brasileiro cria plástico a partir de bactérias da Amazônia

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Aldo Procópio é um pesquisador de Ciências Médicas da USP, mas está no estado do Amazonas há dois anos. Lá ele estuda uma nova forma de criar plástico sem depender do petróleo.

Essa forma tem nome: Biopolímero. Enquanto o plástico a base de petróleo, grande vilão do meio ambiente, demora cerca de 400 anos pra se degradar, o Biopolímero desaparece em 6 meses.

O material é feito com o isolamento de bactérias coletadas nos rios da Amazônia. O pesquisador diz que no período da seca e baixa dos rios, os nutrientes ficam escassos, e por conta disso aparecem vários microorganismos com potencial para estocar fonte de carbono em seu interior e, dessa forma, fornecer o biopolímero.

Segundo os pesquisadores, o novo plástico não deve ficar só nas sacolas: Produtos como remédios, fio de sutura, pinos de sustentação de ossos (usados em cirurgias ortopédicas), cápsulas que envolvem medicamentos e embalagens de descarte rápido também devem ganhar “atualização” para o biopolímero.

A pesquisa faz parte do Programa de Desenvolvimento Regional (DCR) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado Do Amazonas (Fapeam).

Fonte: Eco4Planet

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Chuvas no Rio: retrato do aquecimento global

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As chuvas devastadoras na região serrana do Rio de Janeiro são um indício do que vai acontecer com cada vez maior frequência e intensidade por causa das mudanças climáticas. O aviso é do pesquisador Jay Gulledge, do Pew Center on Climate Change, instituto de estudos americano. Gulledge relacionou a sequência de eventos climáticos extremos recentes, como as enchentes na Austrália, no Sri Lanka, na África do Sul, além daquelas no Rio de Janeiro. Todas sem precendentes no registro histórico.

Embora nenhum desses eventos possa ser atribuído isoladamente ao aquecimento global, os cientistas afirmam que esses acontecimentos radicais representam um mundo no caminho das mudanças climáticas. “Qualquer um desses eventos é extraordinário”, diz Gulledge. “Mas o conjunto deles não poderia acontecer sem um aumento de calor no oceano. Não faria sentido ignorar essa relação”.

A atmosfera da Terra está com a maior concentração de gases de efeito estufa dos últimos 15 milhões de anos. Esses gases acumulam o calor do Sol, esquentando o ar e o oceano. Oceanos mais quentes liberam mais umidade. E uma atmosfera mais quente pode reter maior umidade em suspensão. Quanto mais umidade, mais fortes são as tempestades que se precipitam sobre nós.

O relatório do IPCC, o painel da ONU para mudanças climáticas, que tende a ser conservador, já tinha apontado essa tendência. O texto de 2007 diz que chuvas fortes (e secas extremadas em alguns lugares) estão ligadas ao aumento da concentração de gases poluentes na atmosfera. Um estudo publicado no ano passado pela Academia Nacional de Ciências, dos Estados Unidos, diz que cada elevação de um grau centígrado na média da Terra pode trazer um aumento de 3% a 10% nas chuvas fortes. “Se você acha que está ruim agora, quando estamos com um aquecimento de 0,7 grau, espere até chegarmos ao 3 ou 4 graus de aquecimento”, disse Gulledge. “Não há razão para imaginar que não vai ficar pior e pior.”

Leia mais: Blog do Planeta

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Dia Mundial das Zonas Úmidas

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Sob a bênção da rainha do mar, Iemanjá, comemorado hoje, 2 de fevereiro é também o Dia Mundial das Zonas Úmidas. Esse conceito, que compreende, além da preservação de diversos ambientes úmidos naturais, áreas artificiais, como represas, lagos e açudes, foi adotado pela Convenção de Ramsar, em 1971. Ou seja, completa 40 anos.

E aqui no Brasil – que só o assinou a convenção em 1993, ratificando-a três anos depois –, atualmente são onze Sítios Ramsar. Destaque para a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, no Amazonas, que foi premiada em 1º lugar pela Gestão Sustentável de Sítios Ramsar nas Américas neste ano. O prêmio será entregue hoje, em Huatulco, México, onde representantes dos países das Américas estão reunidos.

As Zonas Úmidas podem ser definidas como áreas de pântano, charco, turfa ou água, natural ou artificial, permanente ou temporária, com água estagnada ou corrente, doce, salobra ou salgada, incluindo área de água marítima com menos de seis metros de profundidade na maré baixa. O nome Convenção de Ramsar deriva da cidade iraniana de Ramsar, onde foi realizada a primeira reunião com esse propósito de preservação. Hoje são 160 nações signatárias e 1912 zonas úmidas de importância mundial (com área equivalente a 186.963.216 hectares).

A finalidade do Dia Mundial das Zonas Úmidas é estimular a realização, por governos, organizações da sociedade civil e grupos de cidadãos, de ações e atividades que chamem a atenção da sociedade para a importância das áreas úmidas, para a necessidade de sua proteção e para os benefícios que a consecução dos objetivos da Convenção pode proporcionar.

Leia mais: EP TV

terça-feira, fevereiro 01, 2011

Fique atento: Dengue

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Atualmente, a Dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública do mundo. Conforme projeção do Ministério da Saúde, com a temporada de chuvas, os riscos de surtos da doença serão ainda maiores em 2010 e 2011. Por isso, é importante que nesse momento redobremos nossa atenção para essa questão e tomemos as medidas necessárias para que uma epidemia não aconteça na cidade.

A previsão em Jaú é que 1% da população (1.300 pessoas) possa contrair a dengue. Neste ano, já foram constatados 15 casos suspeitos, sendo que cinco já apresentaram resultado negativo, nove ainda estão aguardando resultado do laboratório e um caso já foi confirmado, um homem de 26 anos no bairro Pedro Ometto. Neste sábado (25) a Zoonose fez visitas domiciliares no Jardim Pedro Ometto para eliminar criadouros do mosquito Aedes aegypti e também será feita a nebulização pelas ruas do bairro. Neste mês o Centro de Zoonoses realizou 4.752 visitas em residências e eliminou 218 criadouros do mosquito transmissor da dengue.

Faça sua parte, fique atento e tome as medidas cabíveis. São ações simples, que salvarão a vida de milhares de jauenses, inclusive a sua e de sua família.

Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/?p=897#ixzz1CiGGIG5X
Fonte: Jaú News

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