quinta-feira, maio 26, 2011

Ecotarde: A Reforma no Código Florestal na FATEC-JAHU

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Dia 30/05, na FATEC-JAHU, haverá um debate a respeito das mudanças no Código Florestal. As inscrições são gratuitas através de mensagem eletrônica com nome e RG para meioambiente@fatecjahu.edu.br

ENTRADA: 1 litro de leite longa vida ou 1 kg de alimento não perecível ou 1 produto de higiene/limpeza.

Palestrantes: IVAN VALENTE - Deputado Federal
RODRIGO AGOSTINHO – Prefeito Municipal de Bauru
FERNANDO FREDERICO DE ALMEIDA JÚNIOR – Vereador de Jaú
Mediador: Prof. Dr. Jozrael Henriques Rezende – FATEC JAHU

Objetivo: Discutir as implicações da proposta de alteração do Código Florestal aprovada pela Câmara Federal.

O no portal da Câmara dos Deputados, é possível ter acesso aos números e ao voto de cada Deputado na aprovação do novo Código Florestal. Confira se o deputado que você elegeu votou contra ou a favor.
 

sábado, maio 21, 2011

Semana do Meio Ambiente - Programação

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Baixe a programação em PDF

31/05 - TERÇA-FEIRA

- Cinema Municipal
8h30min e 10h / 13h30min e 15h

Apresentação do teatro "S.O.S. Meio Ambiente" para os alunos de educação infantil das escolas municipais

- Câmara Municipal
19h

Palestra "Ambientes Naturais em Destaque"
Palestrante Antonio Carlos Botelho M. Carioba

01/06 - QUARTA-FEIRA

- Bairro Orlando Ometto
9h

Mutirão de limpeza, diagnóstico participativo e mapeamento

02/06 - QUINTA-FEIRA

- Praça da República
9h

SEMEIA na Praça: Doação de mudas, informações sobre arborização urbana e mutirão de limpeza

03/06 - SEXTA-FEIRA

- Secretaria de Serviços Municipais
9h

Campanha "Leve sua Caneca!"

- E. E. José Nicolau Pirágine
15h

Arrecadação de óleo de cozinha usado

- Jaú Shopping
15h

Desfile dos alunos das escolas municipais participantes do Concurso de Elaboração de Roupas com Materiais Recicláveis

04 e 05/06 - SÁBADO E DOMINGO

- Parque do Rio Jaú
10h às 18h

II Virada Ambiental
Oficinas - Dinâmicas - Música - Teatro - Dança - Luau - Cursos - Conscientização - Vivências corporais - Feira de troca - Passeio ciclístico
www.viradaambientaljau.wordpress.com

09/06 - QUINTA-FEIRA

- Horto Muncipal
9h e 14h

Trilha e gincana ecológica para os vencedores do Concurso de Arrecadação de Óleo de Cozinha Usado.

Apoio: Jaú Shopping
FATEC-JAHU
Tiro de Guerra

quinta-feira, maio 19, 2011

Atenção ao solicitar vistoria e corte de árvores

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A poda nas áreas urbanas é uma prática comum, que visa garantir um conjunto de árvores vitais, seguras e de aspecto visual agradável. A poda pode evitar interferências na fiação, construções e iluminação, prevenir contra quedas (remover partes da árvore que colocam em risco a segurança das pessoas), manter a forma e a estética das árvores, favorecer o fluxo de pedestres e veículos em vias públicas e eliminar ramos mortos, doentes e praguejados.


Fique atento (a) ao solicitar uma vistoria e corte de árvores:

- Vá à seção de protocolo na Prefeitura Municipal e fazer seu pedido - justificar o motivo pelo qual quer o corte;

- O pedido será enviado para a SEMEIA, onde a mesma realizará a vistoria solicitada;

- Independentemente da autorização ou não do corte, o técnico deixará um canhoto com o responsável pela residência, e caso não tenha ninguém, o deixará na caixinha de correio;

- Se autorizado o corte, o responsável terá 90 dias após a vistoria para plantar outra (s) árvore (s) no local;

- A SEMEIA possui vários podadores cadastrados em seu banco de dados, portanto, procure sempre contratar esses trabalhadores capacitados que foram orientados a fazer um trabalho correto. Portanto, antes de contratar: identifique quem é o podador, peça sua credencial e peça para que ele te explique como e que poda será realizada.

OBS: As podas seguem a seguinte logística:

- Margem direita do Rio Jaú - primeira quinzena do mês
- Margem esquerda do Rio Jaú - segunda quinzena do mês


Doação de mudas

A SEMEIA tem técnicos capacitados para orientar a população sobre como e qual árvore plantar na calçada. Por isso, antes de plantar uma árvore faça um planejamento, procure saber qual é a espécie mais adequada para a sua calçada, seu porte, sua origem, se há fiação, etc, para evitar problemas futuros.

As doações de mudas para arborização urbana acontecem no Horto Municipal de Jahu que fica localizado na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, KM 181 - próximo ao bairro São José, todos os dias das 7h às 17h.
Para maiores informações, ligue 3602-2781.

LEMBRE-SE: ÁRVORE BONITA É ÁRVORE EM SEU FORMATO NATURAL! NÃO PODE SEM NECESSIDADE!

segunda-feira, maio 16, 2011

Dia Nacional da Floresta Atlântica - 27 de maio

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No dia 27 de maio comemora-se o Dia Nacional da Floresta Atlântica. A Floresta Atlântica é classificada cientificamente como Floresta Ombrófila Densa, popularmente conhecida na mídia como Floresta Atlântica. São aproximadamente 456 manchas verdes, irregularmente distribuídas pela costa atlântica brasileira, entre o Rio Grande do Sul (município de Torres) e o Rio Grande do Norte, que compõem a Floresta Atlântica da atualidade. Embora represente apenas 7% da floresta original que outrora cobria cerca de 100 milhões de hectares praticamente contínuos, ainda é um vasto território, equivalente ao da França e Espanha juntas. A Floresta Atlântica, com cerca de 1,5 milhão de km², estende-se praticamente por todo o litoral brasileiro. Ocorre nas encostas do Planalto Atlântico e nas baixadas litorâneas contíguas.

A Floresta Atlântica é a mais rica entre as florestas tropicais úmidas do planeta, considerada o santuário ecológico mais pródigo da Terra e corresponde a um dos ecossistemas mais ameaçados no mundo. Apresenta, de fato, números impressionantes: reúne 15% de todas as formas de vida animal e vegetal do mundo; o número de espécies de aves - mais de 650 identificadas até hoje, maior que o catalogado em toda a Europa. Em sua extensão remanescente, encontram-se cerca de 5 mil espécies vegetais, muitas ameaçadas em sua sobrevivência - palmito, canela-preta, pau-brasil, virola e braúna, por exemplo. Concentra também um dos maiores números de epífitas já catalogadas pela ciência, dentre estas, espécies que ainda não foram descritas, destacando-se raríssimas orquídeas, bromélias, pteridófitas, piperáceas, cactáceas, entre outras. É uma das regiões com maior indíce de endemismos do mundo.

Isto sem falar nas 171 das 202 espécies de animais brasileiros ameaçados de extinção - como é o caso do mico-leão-da-cara-preta, o sagüi-da- serra, o papagaio-chauá, o macuco e a jacutinga, entre outros. O Brasil está entre os sete países detentores de megabiodiversidade, uma riqueza excepcional que se concentra principalmente nas Floresta Atlântica e Amazônica. A primeira, no entanto, leva vantagens em vários aspectos. Reúne, por exemplo, 75% das espécies vegetais brasileiras, contra apenas 5% próprios da Floresta Amazônica.

Na Floresta Atlântica convivem vários ecossistemas diferentes mas integrados entre si, como a vegetação litorânea de mangues e restingas, as florestas com araucárias do Paraná, os campos sulinos ou as florestas úmidas (pluviais) ainda vistas em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Vestígios da Floresta Atlântica original, que ocupava uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, podem ser encontrados em 17 Estados brasileiros, do litoral ao interior. Plantações de cana-de-açúcar no Nordeste, a exploração madeireira e os grandes centros urbanos do litoral, que se alicerçaram na floresta primitiva, acabaram destruindo 93% de sua área. A Floresta Atlântica é uma formação vegetal higrófila (de ambiente úmido), perene (sempre verde), densa (com muitas árvores por metro quadrado) e heterogênea (com muitas espécies vegetais distintas).

Em fevereiro de 1993, um novo decreto regulamentou a exploração da Floresta Atlântica. O decreto aumentou a área de dimensão da Floresta Atlântica a ser preservada, antes restrita à faixa litorânea. Ao contrário da legislação anterior, que praticamente proibia qualquer forma de utilização econômica da região, considerando a área intocável, o texto atual permite que as comunidades locais mantenham a exploração tradicional de algumas culturas por uma economia de subsistência. Além disso, prevê que os estados, municípios e Organizações Não-Governamentais (ONGs) também participem da fiscalização do ecossistema.

Deve-se ainda ser destacado que praticamente todas as formações vegetais da Floresta Atlântica foram afetadas pelo homem, inclusive em sua composição florística, e grande parte das matas remanescentes são formações secundárias. A existência de diversas espécies tipicamente Amazônicas na Floresta Atlântica, bem como algumas espécies idênticas da fauna, indicam claramente uma ligação entre as duas formações. Também a existência de exemplares isolados de araucárias (Araucaria angustifolia) no interior das florestas ombrófilas densas, explicam-se pela ocorrência de oscilações climáticas que ocorreram no passado, fazendo com que as diferentes regiões fossem ocupadas ora por um tipo de floresta ora por outro.

As Unidades de Conservação tem o objetivo de proteger os recursos naturais, genéticos e culturais. Na área de abrangência da Floresta Atlântica existem várias Unidades de Conservação protegendo o ecossistemas e a diversidade biológica, como o Parque Nacional do Superagüi, Área de Proteção Ambiental de Guaraqueçaba, Estação Ecológica do Guaraguaçu, Parque Estadual do Pico Marumbi, entre outras mais. A Floresta Atlântica possui 690.693,71 haz de áreas protegidas por Parques Nacionais, correspondendo 0,62 % deste bioma. Ultimamente a Floresta Atlântica tem sido degradada através de inúmeras ameaças, dentre as quais podemos citar:

• a explosão demográfica na sua região;
• a exploração predatória da madeira;
• a extração ilegal do palmito (Euterpe edulis);
• a especulação imobiliária;
• a falta de políticas públicas ambientais concretas;
• a falta de fiscalização nas unidades de conservação, principalmente;
• a falta de conscientização ambiental da população.

O ambiente é superúmido, devido às grandes quantidades de árvores, que tornam a floresta mais fechada. O clima é tropical, com influência oceânica, com precipitação anual que varia de 1.000 a 1.750 mm. Não bastasse o fato de ser uma floresta tropical, com vários ecossistemas associados, a Floresta Atlântica teve sua diversidade biológica ainda mais ampliada pela intensidade das transformações que sofreu ao longo dos últimos anos.

Especialmente durante o período quaternário, marcado por fortes mudanças climáticas, a Floresta Atlântica viveu momentos de forte retração durante as glaciações, resistindo, fragmentada, apenas em alguns locais conhecidos como "refúgios do pleistoceno", quando as condições climáticas eram mais amenas.

O relevo é constituído por colinas e planícies costeiras, acompanhadas por uma cadeia de montanhas. Os solos são de fertilidade média, porém, a área com relevo acidentado constitui limitação forte para uso intensivo das terras com cultivos anuais. Mas no interior da floresta o solo é pobre, que se mantémpela decomposição acelerada de matéria orgânica proveniente dos restos vegetais que caem no chão.

Segundo os botânicos, a Floresta Atlântica é a mais diversificada do planeta, com mais de 25 mil espécies de plantas. O elevado índice de chuvas ao longo do ano permite a existência de uma vegetação rica, densa, com árvores que chegam a 30 metros de altura.

Destacam-se o pau-brasil, o jequitibá, as quaresmeiras, o jacarandá, o jambo e o jabolão, o xaxim, o palmito, a paineira, a figueira, a caviúna, o angico, a maçaranduba, o ipê-rosa, o jatobá, a imbaúba, o murici, a canela-amarela, o pinheiro-do-paraná, e outras. Em um curto espaço, pode-se encontrar mais de 50 espécies vegetais diferentes.

O sub-bosque, composto por árvores menores, abriga numerosas epífitas, gravatás, bromélias, orquídeas, musgos e líquens, samambaias, begônias e lírios de várias espécies. Na Floresta Atlântica, o índice de endemismo entre as palmeiras, bromélias e algumas epífitas chega a mais de 70%.

A Floresta Atlântica possui uma grande biodiversidade de animais, além de muitos que já estão ameaçados de extinção, como: a onça-pintada, a jaguatirica, o mono-carvoeiro, o macaco-prego, o guariba, o mico-leão-dourado, vários sagüis, a preguiça-de-coleira, o caxinguelê, o tamanduá. São cerca de 250 espécies de mamíferos (55 endêmicas), 340 de anfíbios (87 endêmicas), além de, aproximadamente, 350 espécies de peixes (133 endêmicas). Em conjunto os mamíferos , aves, répteis e anfíbios que ocorrem na Floresta Atlântica somam 1.810 espécies, sendo 389 endêmicas. Este bioma abriga, aproximadamente, 7% de todas as espécies do planeta.

Entre as aves destacam-se o jacu, o macuco, a jacutinga, o tiê-sangue, a araponga, o sanhaço, numerosos beija-flores, tucanos, saíras e gaturamos. Entre os principais répteis desse ecossistema estão o teiú, um lagarto de mais de 1,5 metros de comprimento, jibóias, jararacas e corais verdadeiras. Numerosas espécies da flora e da fauna são únicas e características: a maioria das aves, répteis, anfíbios e borboletas são endêmicas, ou seja, são encontradas apenas nesse ecossistema.

Entre os mamíferos, 39% também são endêmicos, o mesmo ocorrendo com a maioria das borboletas, dos répteis, dos anfíbios e das aves nativas. Nela sobrevivem mais de 20 espécies de primatas, a maior parte delas endêmicas. Hoje, 171 das 202 espécies de animais brasileiros considerados ameaçados de extinção são originários da Floresta Atlântica.

Infelizmente, nesse cenário de grande riqueza e endemismo de espécies observa-se também um elevado número de espécies em extinção. Em alguns grupos, como o das aves, 10% das espécies encontradas no bioma se enquadram em alguma categoria de ameaça. No caso dos mamíferos, o número de espécies ameaçadas de extinção atinge aproximadamente 14%.

As principais áreas preservadas se encontram em parques nacionais, como o de Superagüi (PR), de Itatiaia (MG, RJ), da Serra da Bocaina (SP, RJ), do Monte Pascoal e da Chapada Diamantina (ambos na BA) e do Iguaçu (PR); em parques estaduais como os da Ilha do Cardoso, da Ilha de São Sebastião, da Ilha Anchieta e da Serra do Mar, do Vale do Ribeira, da Serra do Japi (todos em SP), do Desengano (RJ) e nas estações ecológicas de Tapacurá (PE), Caratinga (MG), Poço das Antas (RJ) e Juréia (SP).

sábado, maio 14, 2011

Dia Internacional da Biodiversidade - 22 de maio

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22 de Maio é o dia internacional da biodiversidade. A biodiversidade é o termo utilizado para definir a variabilidade de organismos vivos, flora, fauna, fungos macroscópicos e microorganismos, abrangendo a diversidade de genes e de populações de uma espécie, a diversidade de espécies, a diversidade de interações entre espécies e a diversidade de ecossistemas.

Mais claramente falando, diversidade biológica, ou biodiversidade, refere-se à variedade de vida no planeta terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas formados pelos organismos.

Atualmente, estima-se em 1,7 milhões o número de espécies identificadas. O número exato de espécies existentes sobre a Terra é ainda desconhecido e a sua estimação varia entre 5 e 100 milhões. A extinção das espécies vivas presentes sobre o nosso planeta é um fenômeno natural que se inscreve no quadro do processo da evolução. Contudo, devido às atividades humanas, as espécies e os ecossistemas são hoje objeto de ameaças mais graves do que em qualquer outra época histórica. As perdas tocam particularmente as florestas tropicais onde vivem 50 a 60% das espécies identificadas, assim como os rios e os lagos, os desertos e as florestas temperadas, as montanhas e as ilhas. De acordo com as estimações mais recentes, tendo em conta as taxas atuais de desmatamentos, assistiremos ao desaparecimento de dois a oito porcento das espécies vivas do nosso planeta nos próximos 25 anos.

A Biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas. As funções ecológicas desempenhadas pela biodiversidade são ainda pouco compreendidas, muito embora considere-se que ela seja responsável pelos processos naturais e produtos fornecidos pelos ecossistemas e espécies que sustentam outras formas de vida e modificam a biosfera, tornando-a apropriada e segura para a vida.

A diversidade biológica possui, além de seu valor intrínseco, valor ecológico, genético, social, econômico, científico, educacional, cultural, recreativo e estético. Com tamanha importância, é preciso evitar a perda da biodiversidade e cada vez mais preservá-la.

Ameaça à Biodiversidade Brasileira

O Brasil é considerado o país de maior diversidade biológica do planeta. Segundo o Ibama, órgão responsável pelas listas oficiais de espécies da fauna e da flora brasileiras ameaçadas de extinção, 219 espécies animais (109 aves, 67 mamíferos, 29 insetos, nove répteis, um anfíbio, um artrópode, um coral, um peixe e um crustáceo) e 106 espécies vegetais correm o risco de desaparecer. Entre elas, algumas estão praticamente extintas, como a ararinha-azul.

Os fatores que ameaçam a biodiversidade são a caça predatória e ilegal, a derrubada de florestas, as queimadas, a destruição dos ecossistemas para loteamento e a poluição de rios. Outro problema grave que ameaça a fauna e a flora brasileira é a chamada biopirataria, a saída ilegal de material genético ou subprodutos de plantas e animais para pesquisas sobre novos medicamentos e cosméticos no exterior sem o pagamento de patentes.

Baseada em um projeto de lei, a medida prevê que estados, municípios, proprietários privados e comunidades indígenas tenham direito a parte do lucro resultante de produtos obtidos de vegetais e animais descobertos em suas áreas, além de um maior controle das coletas.

A regulamentação no País da Convenção da Biodiversidade, assinada durante a ECO-92, no Rio de Janeiro, por cerca de 150 países, depende da aprovação desse projeto de lei. O Acre e o Amapá são os únicos estados brasileiros que possuem leis específicas sobre a biopirataria. No Acre, para ter acesso aos recursos naturais da floresta Amazônica, as empresas estrangeiras precisam se associar a uma empresa ou entidade brasileira de pesquisa. O Brasil, em decorrência de suas características geográficas, diversidade de recursos naturais e níveis distintos de industrialização, convive com problemas ambientais bem diversos.

Além da poluição, causada por dejetos domésticos, industriais e por agrotóxicos, e do problema do lixo, há a degradação de riquezas naturais. Nas grandes cidades as condições ambientais são nocivas, o desmatamento, a desertificação e a extinção de espécies biológicas (fauna e flora) ameaçam a biodiversidade e põem em risco a sustentabilidade dos ecossistemas e, por conseqüência, da própria qualidade de vida.

Depois da Amazônia, a Floresta Atlântica é uma das áreas mais atingidas pelo desmatamento no País. Além destas, outras áreas de vegetação encontram-se ameaçadas por ocupação ou exploração inadequadas. Considerado um dos maiores patrimônios naturais do planeta, o Pantanal vem sofrendo progressiva degradação por causa da intensa expansão das atividades agropecuárias. Essa área é a maior planície inundável do mundo - 150.000 km² - com uma zona de cerrado, onde, nos pontos mais úmidos, crescem espécies árboreas de floresta tropical.

Fonte: Ambiente Brasil

sexta-feira, maio 06, 2011

Dia Mundial do Meio Ambiente - Atividades

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Com o Dia Mundial do Meio Ambiente se aproximando (5 de junho), selecionamos uma série de atividades que podem ser realizadas com crianças, desde jogos, brincadeiras e atividades para colorir, todas buscando sensibilizar a respeito da importância de cuidar bem do meio ambiente.




- 50 atividades - Meio Ambiente
- Meio Ambiente - atividades e desenhos
- Jogos e brincadeiras - Meio Ambiente

* Abra o link e escolha a atividade que deseja baixar.
* Clique no botão azul "Download Now".
* Aguarde o tempo estabelecido pelo site e então clique no link "Download file now".

quinta-feira, maio 05, 2011

Dinâmica no Projeto "Coração que Bate e Sente"

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No dia 02/05/11 (segunda-feira) em período integral, na sede do projeto "Coração de Bate e Sente" no bairro Maria Luiza IV, 12 alunos no período da manhã e 16 no período da tarde participaram de uma dinâmica com o objetivo de conscientizá-los sobre os problemas que o homem vem causando ao meio ambiente e como reverter essa situação.




Continuação do curso "Arte com Reciclagem" no CRAS Pedro Ometto

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No dia 27/04/11 os alunos fizeram flores com filtro de café usado para o dia das mães, com total de 23 crianças (5 no período da manhã e 18 no período da tarde).



Já no dia 20/04/11 foram feitos bombons em comemoração a pascoa, com total de 22 crianças (4 no período da manhã e 18 no período da tarde).




E por fim, no dia 04/05/11 foi feito um cachepô para o dia das mães com um publico de 7 crianças no período da manha e 22 crianças no periodo da tarde.

quarta-feira, maio 04, 2011

Saiba o que muda se o novo Código Florestal for aprovado

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Prometido para entrar na pauta de votação da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (hoje), o novo Código Florestal poderá alterar milhares de propriedades rurais em todo país. O relator do projeto, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), apresentou nesta segunda-feira (2) a versão final de seu texto, que altera principalmente a forma como as áreas de proteção são calculadas no Brasil.

O projeto tem intenção de contemplar propostas de ruralistas, de ambientalistas e do governo e já foi aprovado no ano passado em comissão especial. Para começar a valer, no entanto, o texto ainda deverá ser aprovado também no Senado.

Áreas de preservação

Um dos pontos mais controversos do projeto diz respeito às áreas de proteção permanentes (APPs), que são margem de rios e encostas de morros onde deve ser mantida a vegetação nativa.

O novo código mantém o que a legislação atual determina: a margem de proteção de qualquer curso d’água deve ter, no mínimo, 30 metros, a depender da largura do rio. O deputado Aldo Rebelo, porém, defendia que, para rios com até 10 metros de largura, essa área de proteção fosse reduzida pela metade. Já os agricultores reinvidicavam 7,5 metros.

A nova lei, no entanto, traz uma ressalva. O agricultor cuja propriedade tenha um rio de até 10 metros sem proteção ciliar será obrigado a recompor apenas 15 metros. Quem já tiver área protegida acima desse valor, no entanto, não poderá desmatar.

É uma forma de consolidar as áreas já preservadas e não prejudicar a produtividade de quem será obrigado a recompor vegetação nativa.

Reserva legal

Pelo novo código, os pequenos proprietários (aqueles com menos de quatro módulos rurais, ou seja, 20 a 400 hectares) mantêm como reserva legal apenas a vegetação nativa declarada até 22 de julho de 2008. Os pequenos, portanto, estão livres da obrigação de recompor florestas, porém impedidos de voltar a desmatar.

O projeto altera também a forma como as reservas legais são computadas. Ele quer incluir no cálculo das reservas – cujo percentual em relação ao total da propriedade varia de acordo com o bioma – as áreas de preservação permanente, as APPs.

Fonte: R7

segunda-feira, maio 02, 2011

Dia Mundial do Meio Ambiente - 5 de junho

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O Dia Mundial do Ambiente - WED (World Environment Day, do inglês), é um evento anual que visa ser o maior e mais amplamente comemorado dia para a ação ambiental positiva. Atividades em comemoração ao meio ambiente ocorrem durante todo o ano, mas o clímax acontece no dia 5 de Junho, envolvendo a todos, de todos os lugares.

A celebração começou em 1972 e cresceu para se tornar o um dos principais veículos através do qual as Nações Unidas estimula a consciencialização mundial sobre o meio ambiente e estimula a atenção e a ação política. O país-sede deste ano é a Índia.

Através do Dia Mundial do Meio Ambiente, o Programa Ambiental da ONU é capaz de personalizar as questões ambientais e permitir a todos a perceber não só a sua responsabilidade, mas também seu poder de se tornarem agentes de mudança em prol do desenvolvimento sustentável e eqüitativo.

O Dia Mundial do Meio Ambiente é também um dia para pessoas de todas as esferas da vida se unirem para garantir uma visão mais limpa, mais verde e mais brilhante para si para gerações futuras.

Todo mundo conta nesta iniciativa e o Dia Mundial do Meio Ambiente depende de você para fazer isso acontecer! Apelamos para a ação - organizar a limpeza do seu bairro, parar de usar sacolas plásticas e chamar a comunidade para fazer o mesmo, plantar uma árvore ou melhor ainda, organizar um mutirão para a plantação de várias árvores, ir a pé para o trabalho, iniciar uma unidade de reciclagem...as possibilidades são infinitas. Mexa-se!

Florestas

O tema do WED 2011 é “Florestas: a Natureza a seu Serviço”. As florestas cobrem um terço da massa de terra do planeta, exercendo funções vitais e serviços ao redor do mundo que fazem o nosso planeta estar vivo. Na verdade, 1,6 bilhão de pessoas dependem das florestas para sua subsistência. Elas desempenham um papel fundamental na nossa batalha contra as alterações climáticas, liberando oxigênio na atmosfera, enquanto armazena dióxido de carbono.

As florestas alimentam nossos rios e são essenciais para o fornecimento de água para cerca de 50% das nossas maiores cidades. Elas criam e mantêm a fertilidade do solo, pois ajudam a regular os efeitos muitas vezes devastadores das tempestades, inundações e incêndios.

Esplêndidas e inspiradoras, as florestas são os ecossistemas com maior diversidade biológica na terra, e são o lar de mais da metade das espécies terrestres de animais, plantas e insetos.

As florestas também fornecem abrigo, emprego, segurança e relevância cultural para as populações dependentes da floresta. Elas são o pulmão verde da terra, vital para a sobrevivência das pessoas em toda parte - sete bilhões de pessoas.

As florestas incorporam muito do que é bom e forte em nossas vidas. No entanto, apesar de todos esses benefícios inestimáveis ecológicos, econômicos, sociais e de saúde, estamos destruindo as florestas de que precisamos para viver e respirar.

O desmatamento global continua em um ritmo alarmante - a cada ano, 13 milhões de hectares de floresta são destruídos, o que é equivalente ao tamanho de Portugal.

Investimentos de curto prazo para ganhos imediatos (por exemplo, extração de madeira) compõem essas perdas. Pessoas que dependem das florestas para sua subsistência estão lutando para sobreviver. Muitas espécies preciosas estão enfrentando a extinção. A biodiversidade está sendo destruída. E mais, os economistas de todo o mundo tem demonstrado que, não integrando os valores da floresta em seus orçamentos, os países e as empresas estão pagando um preço alto.

Mas esta tendência não é irreversível. Não é tarde demais para transformar a vida como a conhecemos em um futuro mais verde, onde as florestas são o cerne do nosso desenvolvimento sustentável e as economias são verdes.

A conservação das florestas e a expansão destas tem de ser reconhecidos como uma oportunidade de negócio. Um investimento de 30.000 milhões dólares nos EUA para o combate ao desmatamento e degradação poderia fornecer um retorno de $ 2,5 trilhões em novos produtos e serviços para o país.

Além disso, os investimentos direcionados para a silvicultura poderão gerar até 10 milhões de novos empregos em todo o mundo. Muitos líderes estão vislumbrando o potencial de energias renováveis e bens baseado na natureza, mas para que a transformação aconteça, as florestas precisam se tornar uma prioridade política universal.

Fonte (em inglês): http://unep.org/wed/

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