Em 2010, a Amazônia teve seu menor índice de desmatamento detectado desde 1988 e bateu o recorde de devastação mínima pelo segundo ano seguido.
Ainda assim, dados do Prodes, sistema pelo qual o Inpe avalia a derrubada anual da floresta, mostram que 6.451 km² de mata foram derrubados entre agosto de 2009 e julho de 2010, uma área maior que o Distrito Federal.
Mudanças na legislação ambiental também foram destaque, como a aprovação do texto-base do novo Código Florestal, em julho, e que ainda gera polêmica entre deputados ruralistas e ambientalistas. No mesmo mês, a Aneel aprovou a formação do consórcio para a construção da usina hidrelétrica de Belo
Monte, no Pará, despertando protestos no Brasil e no exterior.
A seca foi acentuada em 2010 na Amazônia. Entre outubro e novembro, os rios Negro,
Solimões
e Amazonas tiveram vazante recorde com os menores índices de nível de água na história. Só no estado do Amazonas, a seca deixou 40 mil famílias em emergência e colocou 25 municípios em alerta.
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